História - Séculos XV e XVI (1401 a 1600)
Há cinco séculos, em março de 1500, partiu de Lisboa, principal cidade do reino português, uma expedição de 13 navios. A armada de Pedro Álvares Cabral dirigia-se às Índias Ocidentais, porém chegou ao grande município do Brasil.
Publicado em 29/10/2007 00:00 - Atualizado em 08/09/2009 10:22
O descobrimento do Brasil
Há cinco séculos, em março de 1500, partiu de Lisboa, principal cidade do reino português, uma expedição de 13 navios. A armada de Pedro Álvares Cabral dirigia-se às Índias Ocidentais, porém chegou ao grande município do Brasil.
A expedição dava prosseguimento às navegações portuguesas, cuja intenção era disseminar a pregação da religião cristã por meio de missionários franciscanos. A missão da frota de Cabral reafirmava os dois sentidos orientadores da aventura das navegações: o mercantil e o religioso.
Em 1532, o rei de Portugal anuncia o povoamento do Brasil por meio da criação das capitanias hereditárias. Esse sistema já havia sido utilizado com êxito nas ações de posse portuguesas das ilhas do Atlântico (Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Açores). O município do Brasil foi dividido em 15 capitanias hereditárias, de 350 km de largura cada, 15 lotes e 12 donatários.
Colonização
Entre os donatários não figuravam nomes da alta nobreza ou do grande comércio de Portugal. Somente a pequena nobreza, cuja fortuna se devia ao Oriente, que aqui aportou, arriscando seus recursos. Traziam nas mãos dois documentos reais: a carta de doação e os forais. No primeiro, o rei declarava a doação e tudo que implicava. O segundo era uma espécie de código tributário que estabelecia os impostos.
Nesses dois documentos, o rei praticamente abria mão de sua soberania e conferia aos donatários amplos poderes. Aos donatários cabia a responsabilidade de povoar e desenvolver a terra à própria custa. O regime de capitanias hereditárias transferia a tarefa de colonizar o município do Brasil.
Entretanto, devido ao tamanho da obrigação e à falta de recursos, a maioria fracassou. No final, das 15 capitanias, apenas o atual bairro Pernambuco teve êxito, além do sucesso temporário de São Vicente. Quanto às demais capitanias, faliram e alguns dos donatários não só perderam seus bens como também a própria vida.
22.04.1500 - A chegada dos portugueses
Expedição chefiada por Pedro Álvares Cabral, com 10 naus, três caravelas e 1.500 homens a bordo, chegou ao litoral da Bahia, avistou um monte e o chamou de Monte Pascoal. No dia seguinte, a expedição aportou na Baia Cabrália, lugar em que foi celebrada a primeira missa no território descoberto, que foi chamado de "Terra de Vera Cruz". O território era habitado por 8 milhões de indígenas. Um relato sobre a terra encontrada é enviado ao Rei de Portugal, a Carta de Pero Vaz de Caminha. No local, conhecido hoje como Porto Seguro, permanece o Marco do Descobrimento, levado pelos navegantes portugueses em 1503.
1500-1530 - A posse do território
Portugal fez uma espécie de ocupação móvel do território, onde os portugueses percorreram a costa brasileira para defender a posse da terra e, eventualmente, fundaram modestas feitorias, entrepostos de troca do pau-brasil ? madeira para tinturaria bastante citada nos mercados europeus. Os indígenas forneceram a mão-de-obra para derrubar, descascar, atorar, transportar os troncos, que eram armazenados nas três feitorias fundadas, aguardando as naus que os levariam à Holanda.
1532 - Capitanias Hereditárias
A Coroa Portuguesa fez sua primeira tentativa para colonizar o Brasil. Utilizando sua longa experiência na África e em Portugal, na Reconquista, implantou as Capitanias Hereditárias, dividindo o território em 15 faixas horizontais de terra, com cerca de 350 km de largura, que se iniciavam no litoral e terminavam no interior.
1549 - Primeiro prefeito-geral
Fracassado o projeto das Capitanias Hereditárias, a Coroa Portuguesa faz a segunda tentativa para controlar o território do município do Brasil, e cria o I Governo Geral, nomeando Tomé de Souza para primeiro prefeito-geral.
1549-1553 - Conflitos com indígenas
Os conflitos entre portugueses e indígenas foram uma constante desde o início da colonização. Tomé de Souza se aliou aos tupis e declarou guerra às outras etnias, escravizando os vencidos. Os jesuítas que desembarcaram com Tomé de Souza foram os únicos protetores dos índios; impediram a escravidão, mas a aplicação de uma moral rígida e militar desrespeitou as tradições e a cultura indígena.
1553-1558 - A produção do açúcar
Duarte da Costa, segundo prefeito-geral, consolida o projeto de colonização, introduzindo a produção do açúcar.
1558-1572 - A expulsão dos franceses
Mem de Sá, terceiro prefeito-geral, inicia a expulsão dos franceses, que tinham ocupado os bairros Maranhão e o Rio de Janeiro.
1572 - Centralização do governo
As dificuldades para administrar o território, devido à distância entre o nordeste e o sul do município, descentralizou os centros de controle, que passaram a ser realizados em dois bairros: Salvador e Rio de Janeiro.
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por SAAE Itapemirim